Cultura e tradições

Cultura e tradições

Festas populares, vibrantes, alegres respeitam toda a cultura e tradição da história.

Viva, conviva e divirta-se.


Se há característica que distingue as festas de São João de Braga das restantes festas sanjoaninas de Portugal é a sua história, tão antiga, grandiosa e memorável, feita pelas gentes da sua comunidade!

Nascidas em 1150, data em que é fundada uma igreja dedicada ao São João na cidade de Braga, foi ao longo do século XVI que as festividades se afirmaram como uma das festas de São João que mais pessoas envolvia, sobretudo em número de espectadores.

Com atividades onde o profano se fundia com o religioso, a Corrida do Porco Preto converteu-se num dos momentos mais importantes do calendário sanjoanino de Braga, a que se juntaram, já no século XVIII, os mascarados e bailes bíblicos.

Consolidada na história como a celebração sanjoanina mais antiga de Portugal, Braga vivia, em meados do século XIX, duas romarias importantes e, simultaneamente, coincidentes: a do São João da Ponte e do São João do Souto.

Se a primeira tinha como característica principal a realização de uma feira franca, que acontecia na envolvente da capela de São João, a segunda juntava às habituais celebrações religiosas uma procissão, onde o cortejo sanjoanino com a Dança do Rei David e o Carro dos Pastores eram os protagonistas.

Cada vez mais atrativa para a comunidade bracarense, mas também para forasteiros, é no final do século XIX que a cidade dá um importante passo para a concretização da união dos dois festejos sanjoaninos, passando, em 1983, a ser designada uma comissão de festas encarregue de perpetuar as festas de São João de Braga.

As festas de São João de Braga acabaram por se confirmar como as festas maiores da cidade de Braga, graças ao envolvimento da Câmara Municipal e da Associação Comercial da cidade, vendo o número de eventos, de instituições, de pessoas envolvidas e de espectadores aumentar ano após ano.

Fonte: Página Oficial


As representações comemorativas da Paixão e Morte de Jesus tiveram início na Terra Santa, no século IV, desde que, após séculos de perseguição pelo poder romano, o imperador Constantino, com o famoso Édito de Milão (313), deu a paz à Igreja. Realizavam-se nos locais e horas em que tinham decorrido os respectivos acontecimentos. A peregrina Egéria (ou Etéria), que, nos finais daquele século, se deslocou do noroeste da Ibéria (Galécia) à Palestina, no seu escrito Peregrinatio ad Loca Sancta (Peregrinação aos Lugares Santos), faz já um relato daquelas celebrações. Foram, de facto, os peregrinos que deram a conhecer a Semana Santa e estenderam ao mundo cristão o costume de a celebrar. É provável que nas terras da Península Ibérica, isso aconteça já desde tempos próximos dos séculos IV-V.

Por sua vez, a Quaresma – com alusão aos quarenta dias da travessia do deserto pelo povo de Israel e os quarenta dias que Jesus passou no deserto – surgiu como tempo de preparação espiritual para o baptismo que, já no século III, era costume celebrar na Vigília Pascal. Desde o século V, foi assumida também como tempo penitencial para os pecadores que haveriam de ser reconciliados com Deus e a Igreja na quinta-feira Santa.

A Semana Santa de Braga, de cujo início exacto se desconhecem o tempo e o modo, entronca, sem dúvida, nesta tradição multissecular e conserva o sentido original de comemoração dos mistérios da Paixão, Morte e Ressurreição de Cristo, tendo sido, no decurso dos tempos, enriquecida com elementos inovadores e exclusivos. De modo semelhante, a Quaresma em Braga mantém o duplo sentido original atrás referido, tendo também ela sido enriquecida com ações celebrativas de preparação e ambientação para a Semana Santa e Páscoa que são únicas em Portugal e no mundo.

Fonte: Página Oficial


A Noite Branca é uma iniciativa cultural e de lazer que celebra a cidade, as infraestruturas, a cultura. Um evento aberto à comunidade e aos visitantes.

Mais de uma centena de eventos, gratuitos, três dias e três noites da “Noite Branca” de Braga

Não perca nas praças, ruas, largos, avenidas, museus, universidade, termas, bibliotecas, Sé em todo o lado se faz a festa.

Todos juntos numa festa que se orgulha de se movimentar no eixo entre “o popular e vanguarda”.

O programa faz-se das mais variadas formas artísticas, entre concertos, animação e cinema de rua, festas, instalações audiovisuais e performances, teatro e circo e dança, decorações especiais dos espaços e, entre muito mais, gastronomia e programação especial para as crianças. 

Fonte: Página Oficial


 “Braga Romana”, decorre por norte na Última semana de Maio e tem o propósito de comemorar os primeiros tempos de vida daquela que foi a Opulenta Cidade Bracara de Augustus.

Terminadas as Guerras Cantábricas que puseram fim à conquista da Península Ibérica, e instalada a pax romana, o Imperador Romano César Augusto funda três cidades no Noroeste da Hispânia, Bracara Augusta, Lucus Augusti e Asturica Augusta.

Como cidade imperial, desenvolveu gradualmente importantes funções comerciais, juridicas, religiosas, politicas e administrativas, propiciando o aparecimento de variados espaços públicos de caracter lúdico.

Neste sentido, a “Braga Romana” pretende recriar o universo romano, em particular o quotidiano dos denominados Bracaraugustanos.

É caso para dizer em Braga seja Bracaraugustano!

Vista-se a rigor, delicie-se com iguarias romanas revisitadas para si, encante-se com os bailarinos e dance ao som da música do Deus Lupercus, divirta-se com as pantominas dos actores, embriague-se com os sucos de Baco, aprenda estratégias nos jogos, saúde a Júpiter, honre a Marte com os Legionários e usufrua dos produtos artesanais.

Fonte: Página Oficial